
O que é a cobrança de IPTU em locações e quem deve pagar?
Investimento imobiliário - 9 de julho de 2025
Cobrança de IPTU é um dos pontos que mais geram dúvidas em contratos de locação. Muitas pessoas não sabem quem paga, quando pagar ou como isso afeta o valor do aluguel. Por isso, compreender como esse imposto funciona dentro das locações evita surpresas e ajuda a construir acordos mais claros e equilibrados.
Neste conteúdo, você vai entender o que é o IPTU, como ele se aplica aos imóveis alugados e quais são os direitos e deveres de cada parte. Além disso, explicamos como o imposto pode influenciar o custo total da locação e o que a lei diz sobre a responsabilidade de pagamento.
Também mostramos a importância de cláusulas bem definidas no contrato, alertamos sobre os riscos da inadimplência e destacamos pontos que exigem atenção durante a negociação. Se você pretende alugar um imóvel ou já está em uma locação, vale a pena conhecer cada detalhe.
O que é a cobrança de IPTU?

O IPTU é um imposto municipal cobrado anualmente sobre imóveis localizados em áreas urbanas. A prefeitura determina o valor com base nas características do imóvel, como localização, metragem e uso. Cada município possui regras próprias, incluindo prazos de vencimento e formas de pagamento.
Ao alugar um imóvel, muitos desconhecem que esse imposto continua ativo, mesmo sem mudança na propriedade. Apesar disso, ele não depende da utilização do imóvel, mas sim da sua existência e valor venal definido pela administração municipal.
Por isso, antes de fechar um contrato de locação, inquilino e proprietário devem conversar sobre quem pagará essa despesa. O ideal é registrar a definição no contrato de aluguel, o que evita problemas futuros. A cobrança de IPTU pode incluir descontos para pagamento à vista, ou ser parcelada ao longo do ano.
Em alguns casos, imóveis isentos também existem, geralmente por uso social, religioso ou valor abaixo de determinado limite. Entender como o imposto funciona ajuda a evitar surpresas durante a locação. O IPTU compõe os custos fixos do imóvel, e sua regularização é essencial para manter a situação fiscal em dia e evitar multas.
IPTU em imóveis alugados: o que diz a lei
A Lei do Inquilinato permite que o locador transfere a responsabilidade do IPTU ao inquilino, desde que essa regra apareça de forma clara no contrato. Sem esse registro, o locador continua responsável pelo imposto, mesmo durante a vigência da locação. Por isso, ao negociar um imóvel, ambas as partes precisam revisar os termos com atenção.
Cláusulas bem definidas evitam desentendimentos e protegem juridicamente tanto o inquilino quanto o proprietário. O contrato deve listar todos os encargos que não fazem parte do valor do aluguel, incluindo taxas extras e tributos. Além disso, cada município tem regras diferentes sobre a notificação e o envio de boletos.
Mesmo quando o inquilino assume o pagamento, a dívida continua vinculada ao imóvel e, por consequência, ao proprietário. Isso exige atenção redobrada. A cobrança de IPTU, quando prevista no contrato, se torna uma obrigação legal do inquilino, o que reforça a importância de alinhar esse ponto antes da assinatura.
Negociar abertamente ajuda a evitar conflitos e garante maior transparência entre as partes. Por fim, é importante manter registros de todos os pagamentos. Assim, o inquilino comprova o cumprimento das obrigações e o proprietário preserva a regularidade fiscal do imóvel.
Quem deve pagar o IPTU: locador ou o inquilino?

A definição sobre quem paga o IPTU depende do que o contrato estabelece. Quando o documento transfere essa responsabilidade ao inquilino, ele deve arcar com o imposto. Caso contrário, o locador continua como responsável legal pelo pagamento. Por isso, antes de assinar, as partes precisam revisar cada cláusula com atenção.
O contrato funciona como o principal instrumento para definir os deveres de cada um. Ignorar esse cuidado pode gerar cobranças inesperadas e conflitos durante a locação. Em muitos casos, o proprietário inclui o valor do imposto nos custos totais da locação. Isso costuma acontecer em imóveis comerciais ou de alto valor.
Já em contratos residenciais, a prática mais comum é destacar o IPTU como cobrança separada. Mesmo quando o inquilino paga, o locador deve acompanhar os vencimentos. Afinal, o atraso afeta diretamente a regularidade fiscal do imóvel. Um débito ativo pode gerar multas, restrições e até problemas em futuras negociações.
A cobrança de IPTU precisa entrar nas conversas iniciais, junto com outros custos previstos. Essa transparência fortalece o vínculo entre as partes e reduz o risco de surpresas. Quanto mais claro o acordo, mais tranquila será a relação contratual.
Cobrança de IPTU: quando influencia no valor total da locação
O valor do IPTU impacta diretamente o custo da locação. Os proprietários costumam considerar esse imposto ao calcular o valor total que desejam receber. Já os inquilinos avaliam se a soma das despesas cabe no orçamento mensal antes de fechar o contrato. Imóveis localizados em áreas valorizadas ou com grande metragem tendem a ter IPTU mais elevado.
Esse fator pode tornar a locação menos atrativa quando o imposto aumenta o custo final. Por isso, entender os encargos ajuda a tomar decisões mais seguras. Além do IPTU, outros fatores também influenciam no valor do aluguel, como manutenção, condomínio e reajuste de aluguel anual previsto em contrato.
Cada um desses itens precisa ser considerado na hora de comparar imóveis ou renegociar condições. Durante a negociação, as partes devem deixar claro o que está ou não incluso no valor mensal. Essa prática evita mal-entendidos e facilita o planejamento financeiro de ambos os lados.
A cobrança de IPTU, quando somada ao aluguel, exige atenção redobrada. O ideal é analisar o custo total da locação, não apenas o valor do aluguel em si. Dessa forma, o inquilino evita surpresas e o proprietário garante transparência.
Cuidado com inadimplência e cláusulas sobre IPTU
A inadimplência no pagamento do IPTU pode gerar problemas sérios para locadores e inquilinos. Quando o contrato determina que o inquilino deve pagar o imposto, ele precisa cumprir essa obrigação dentro do prazo. Caso contrário, o proprietário pode enfrentar dívidas em seu nome, mesmo sem ter causado o atraso.
Para evitar esse tipo de situação, as partes devem incluir cláusulas claras sobre prazos, responsabilidades e formas de comprovar o pagamento. Muitos inquilinos enviam os comprovantes mensalmente ou ao final do ano, como forma de manter a transparência na relação.
Além disso, vale lembrar que outros pontos do contrato também exigem atenção. Garantias, prazos de reajuste e obrigações extras devem constar com clareza. Um bom exemplo é a caução de aluguel, que cobre possíveis prejuízos e reforça a segurança do acordo. Quando o contrato apresenta regras bem definidas, as chances de conflito diminuem.
Com isso, locador e inquilino mantêm uma relação mais estável e segura. A cobrança de IPTU, portanto, exige organização e comunicação eficiente. O descuido com esse imposto compromete a regularidade do imóvel e prejudica futuras negociações. Manter tudo em dia protege os interesses de ambos os lados.
Entenda a importância do IPTU na locação e evite surpresas no contrato
Entender como funciona a cobrança de IPTU em contratos de locação evita surpresas e garante uma relação mais segura entre locador e inquilino. Definir responsabilidades, analisar cláusulas e considerar os impactos financeiros são passos essenciais antes de fechar um contrato.
Sendo assim, como vimos, o IPTU influencia diretamente no valor total da locação e deve ser tratado com clareza desde o início da negociação. Se você busca tomar decisões mais conscientes e proteger seu investimento, manter-se informado sobre todos os aspectos da locação faz toda a diferença.
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