O que é taxa de corretagem e quem paga quando se vende um imóvel?

Investimento imobiliário - 2 de julho de 2025


Taxa de corretagem é um dos temas que mais geram dúvidas durante a negociação de imóveis. Muitos não sabem exatamente o que ela representa, quem deve pagar ou como o valor é definido. Por isso, entender todos os detalhes evita conflitos, protege seus direitos e garante mais segurança nas transações.

Neste conteúdo, explicamos de forma clara o que é a taxa de corretagem, quando ela se aplica e como calcular seu valor corretamente. Você também verá quem costuma arcar com esse custo, o que diz a legislação e como evitar problemas ao fechar um negócio. 

Além disso, mostramos situações práticas e destacamos pontos que merecem atenção nos contratos, principalmente quando envolvem vendas associadas a locações e cláusulas de reajuste de aluguel.

A leitura ajuda tanto quem pretende comprar quanto quem deseja vender um imóvel com tranquilidade. Se você busca tomar decisões mais informadas e proteger seu investimento, este post vai esclarecer suas principais dúvidas sobre corretagem e tornar o processo mais simples.

O que é taxa de corretagem?

A intermediação imobiliária exige tempo, conhecimento e responsabilidade. Por isso, quem atua nessa função cobra pelo serviço prestado. Essa cobrança recebe o nome de taxa de corretagem. O valor representa a remuneração do corretor ou da imobiliária pela conclusão da venda de um imóvel. 

Esse tipo de serviço inclui atividades como a prospecção de compradores, visitas ao imóvel, apoio em negociações e auxílio na formalização dos documentos. Além disso, os profissionais precisam ter registro no CRECI e seguir normas específicas do setor. Diferente de outras despesas, esse custo só ocorre quando o negócio é fechado com sucesso. 

Em outras palavras, se não houver venda, não existe cobrança. Por isso, quem contrata o corretor deve avaliar os termos do acordo com atenção. É comum que o valor da corretagem seja um percentual do preço total do imóvel. Porém, isso pode variar. 

Cada negociação define seus próprios critérios. Para evitar surpresas, as partes devem discutir o tema antes de avançar com propostas. Com clareza desde o início, o processo de compra e venda flui melhor. Assim, todos sabem exatamente o que esperar e quais custos assumirão até a finalização do negócio.

Quem deve pagar a taxa de corretagem?

Ao negociar a venda de um imóvel, as partes precisam definir quem pagará a taxa de corretagem. Essa decisão depende do que ficou acordado entre comprador, vendedor e corretor, já que a lei não estabelece um responsável único. Em muitos casos, o comprador assume esse custo. 

No entanto, isso só é válido quando o contrato apresenta essa condição de forma clara e sem dúvidas. Por isso, transparência e registro são fundamentais durante o processo de negociação. Alguns vendedores optam por incluir a corretagem no valor total do imóvel.

Nessa situação, o pagamento acontece de forma indireta, o que também deve constar no contrato para evitar conflitos futuros. Outro ponto importante envolve quem contratou o corretor. Se o comprador buscou o imóvel com o apoio da imobiliária, é natural que ele arque com a taxa. 

Por outro lado, se o vendedor contratar o serviço, ele deverá cobrir esse custo. Além disso, nos casos em que o imóvel está locado antes da venda, o contrato pode prever condições específicas. Por isso, vale atenção ao firmar um contrato de aluguel, especialmente em vendas vinculadas à locação com opção de compra.

Como calcular a taxa de corretagem?

O valor da taxa de corretagem varia conforme o tipo de imóvel e as condições da negociação. Em geral, o mercado adota um percentual sobre o preço final da venda. A média fica entre 5% e 6%, mas esse número pode mudar conforme a região e a política da imobiliária envolvida. 

Para calcular corretamente, o interessado deve multiplicar o valor de venda pelo percentual acordado. Por exemplo, se um imóvel custa R$500 mil e a taxa for de 6%, o custo da corretagem será de R$30 mil. Essa quantia deve ser incluída no planejamento financeiro de quem participa da negociação.

Além disso, o contrato precisa indicar o percentual exato, o valor correspondente e a forma de pagamento. Muitos acordos estabelecem que o pagamento ocorra no ato da assinatura do contrato de compra e venda, o que evita pendências futuras. Outro ponto relevante: o valor cobrado não inclui outras despesas, como escritura ou registro. 

Portanto, quem compra ou vende deve separar esses custos para não comprometer o orçamento. Negociar com antecedência e revisar os termos evita dúvidas e garante maior segurança para todos os envolvidos na transação imobiliária.

A taxa de corretagem é obrigatória?

A obrigatoriedade da taxa de corretagem depende da existência de um serviço de intermediação formal. Quando uma imobiliária ou um corretor participa ativamente da negociação, a cobrança se justifica. Nesse caso, o profissional presta um serviço que exige tempo, conhecimento técnico e responsabilidade legal.

Por outro lado, se o comprador e o vendedor negociam diretamente, sem envolvimento de terceiros, não há razão para cobrar qualquer valor de corretagem. Esse tipo de venda dispensa a participação de um intermediador, logo, não há serviço a ser remunerado. Muitas dúvidas surgem quando a intermediação ocorre de forma informal. 

Por isso, quem decide contratar um corretor precisa formalizar esse acordo por escrito. O contrato deve especificar o valor, as condições de pagamento e a extensão do serviço. Além disso, é importante verificar se o corretor possui registro no CRECI. Esse cuidado garante mais segurança à negociação e evita problemas futuros.

Antes de fechar qualquer negócio, as partes devem entender exatamente quais custos estão envolvidos. Esse cuidado evita conflitos, facilita a tomada de decisão e contribui para um processo mais claro, sem surpresas no caminho até a assinatura do contrato de compra e venda.

Possíveis conflitos e como evitá-los

taxa de corretagem

Negociações imobiliárias podem gerar conflitos quando as partes não esclarecem todos os custos envolvidos desde o início. Um dos pontos mais comuns de atrito envolve a taxa de corretagem, principalmente quando não há transparência sobre quem deve pagar e qual é o valor.

Para evitar problemas, o ideal é discutir todas as condições antes de qualquer visita ou proposta. Ao alinhar expectativas logo no começo, vendedor, comprador e corretor evitam surpresas desagradáveis. Além disso, registrar o acordo por escrito garante mais segurança e permite que todos consultem os termos sempre que necessário.

Outro cuidado importante é verificar se os valores acordados aparecem claramente em todos os documentos, como propostas, contratos e recibos. Se algo estiver mal explicado, qualquer uma das partes pode se sentir prejudicada.

Em contratos mais complexos, como os que envolvem garantias locatícias, o risco de confusão aumenta. Nesses casos, é essencial diferenciar corretamente valores como comissão, escritura e caução de aluguel, para que ninguém confunda funções ou responsabilidades.

Por fim, manter um diálogo direto e transparente com os profissionais envolvidos reduz os riscos. Quando todos compreendem os papéis e os custos, a negociação ocorre de forma mais tranquila e objetiva.

Entenda e evite erros ao lidar com a taxa de corretagem

Entender como funciona a taxa de corretagem evita surpresas e garante mais segurança em negociações imobiliárias. Saber quem paga, como calcular e quando esse valor se aplica ajuda a tomar decisões mais conscientes e justas. 

Além disso, discutir os termos com antecedência e registrar tudo por escrito reduz conflitos e protege os interesses de todas as partes envolvidas. Se você está pensando em comprar, vender ou investir em imóveis, contar com o suporte de profissionais qualificados faz toda a diferença.

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